Adega Imaginária

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Sinopsis

"Trevisan é um poeta extraordinário." (João Cabral de Melo Neto)

"Os livros de Trevisan são originais, vividos, obedecendo a uma construção, a um esquema pessoal de poesia." (Murilo Mendes)

"Com este livro, Trevisan, em sua generosa maturidade, nos entrega um presente: poesia, sexo e vinho, só o que há de melhor. E uma excelente mistura." (Jorge Furtado)

"Tenho a impressão de que em Armindo Trevisan o artista e sua arte – luz e substância – formam uma entidade única. O homem empresta corpo à sua poesia, esta espiritualiza o homem e ambos iluminam a vida." (Erico Verissimo)
Poemas com amor e alma

Completando um ciclo poético de quase meio século que se iniciou com A surpresa de ser, em 1967, Armindo Trevisan festeja com este livro seus 80 anos, mas quem recebe o presente é o leitor. Na primeira parte, os amantes se entregam a diversos prazeres, como o do vinho. Entre um gole e outro, o homem e a mulher veem a razão evaporar, perdidos na embriaguez dos sentimentos. Inspirado pelos mais inspiradores versos de amor já compostos, incluindo os de Camões e de Drummond, Trevisan convida todos a adentrarem sua Adega imaginária, nas suas palavras, "um canto jubiloso ao corpo e à alma".

Na segunda parte, o autor retoma a definição de poesia de Baudelaire de "infância reencontrada" e revisita seus temas mais caros, como o erotismo, a religião e a arte do próprio ofício de poeta. E, para finalizar este volume, Trevisan nos presenteia com um poema burilado por mais de trinta anos, que finalmente nasceu em tempo de ser publicado neste livro, "Menino dormindo":

[...]
Dorme,
dorme,
dorme,
como se o mundo fosse
seu brinquedo,
como se nenhum homem existisse
sobre a terra,
como se ninguém jamais tivesse dormido
neste mundo,
dorme pela primeira vez,
embora à vista de todo o mundo.