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“Cultura da sobrevivência” das periferias pode ajudar a adiar “o fim do mundo”, acredita antropóloga

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Sinopsis

A professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional do Rio, Adriana Facina, realizou em Paris uma residência de pesquisa acadêmica franco-brasileira para a elaboração de um “Inventário da produção cultural em territórios subalternizados”. A arte e a cultura populares das periferias urbanas do Rio de Janeiro estão no centro dos trabalhos da antropóloga Adriana Facina. Ela esclarece que a pesquisa que realiza não é uma prática exótica. Citando a tese de uma “brasilianização” do mundo do filósofo Paulo Arantes, a professora do Museu Nacional indica que o estudo das periferias urbanas mundiais é essencial para explicar o momento do capitalismo atual.Adriana Facina explica que com a deterioração dos modos de vida das classes populares, “as condições que eram comuns a gente enxergar nas periferias do sul do mundo começam a se espalhar também no norte (...) com a precarização do trabalho, crescimento de formas de sociabilidade violentas e a destruição das solidariedades de classe”.Em s